Para muitos Microempreendedores Individuais (MEIs), a malha fina da Receita Federal pode ser um grande problema, trazendo prejuízos financeiros e até mesmo o desenquadramento do MEI. Para evitar dores de cabeça, o Especialista em Finanças Erick Arruda, contador, consultor e proprietário da Única Assessoria Contábil, alerta sobre os principais erros e como escapar dessas situações.

Um dos erros mais comuns está relacionado ao limite de faturamento do MEI, que é de R$ 81 mil por ano. “Ultrapassar esse valor sem realizar a migração correta para outro regime tributário pode gerar multas e até a exclusão do Simples Nacional”, explica Erick Arruda. Além disso, há um limite de compras de R$ 64.800 anuais, pouco conhecido por muitos empreendedores.

Outro fator importante é a atualização das atividades permitidas no MEI. “A Receita Federal pode alterar a lista de atividades autorizadas anualmente. O empresário precisa conferir no Portal do Empreendedor para garantir que ainda pode atuar como MEI”, alerta o especialista. Essa verificação, segundo ele, deve ser feita preferencialmente em janeiro de cada ano.

Por fim, um dos maiores motivos para a exclusão do MEI é o não pagamento do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que vence todo dia 20. “Deixar de pagar o DAS pode levar à inadimplência e à perda dos benefícios do MEI, como contribuição para a aposentadoria”, ressalta Erick Arruda.

Para evitar problemas e garantir um crescimento seguro, ele recomenda buscar apoio especializado: “Se sua empresa está crescendo e já não se encaixa no MEI, conte com uma assessoria contábil para encontrar o melhor enquadramento tributário e pagar menos impostos dentro da lei”.

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Por: Redação MS NA REDE