Médica da família explica os fatores de risco

O câncer colorretal, que afeta o intestino grosso, os colóns e o reto, é um dos tipos mais incidentes no mundo, sendo o segundo mais comum entre as mulheres e o terceiro entre os homens no Brasil. Apesar de sua gravidade, ele pode ser prevenido com hábitos saudáveis e detecção precoce. A Dra. Xadia Haddad, especialista em saúde preventiva e médica da família com mais de 15 anos de experiência, destaca: “O câncer colorretal pode levar anos para se desenvolver, e quando diagnosticado precocemente, tem até 90% de chances de cura. A informação e o acompanhamento médico são essenciais”.

Prevenção e fatores de risco

A prevenção do câncer colorretal está diretamente ligada a um estilo de vida saudável. “Dietas ricas em carnes processadas e pobres em fibras aumentam o risco, enquanto uma alimentação equilibrada, com frutas, legumes e cereais integrais, ajuda a proteger o organismo”, explica Dra. Xadia. Além disso, fatores como sedentarismo, obesidade, tabagismo e consumo excessivo de álcool também elevam as chances de desenvolver a doença.

Doenças inflamatórias intestinais crônicas, como colite ulcerativa e doença de Crohn, também aumentam a vulnerabilidade ao câncer colorretal, assim como o histórico familiar da doença. “Quem tem parentes de primeiro grau com câncer de cólon ou reto deve ficar ainda mais atento e realizar exames periódicos”.

Sintomas e diagnóstico

Nos estágios iniciais, o câncer colorretal pode ser silencioso, tornando o rastreamento ainda mais importante. Entre os principais sintomas estão sangue nas fezes, alterações persistentes no hábito intestinal, dores abdominais frequentes e perda de peso inexplicável. “Se notar qualquer um desses sinais, procure um médico imediatamente. A detecção precoce salva vidas”, enfatiza Dra. Xadia.
O exame de fezes para detectar sangue oculto é um dos primeiros passos no diagnóstico, mas a colonoscopia é o método mais eficaz para identificar lesões e pólipos antes que evoluam para câncer. A recomendação é que pessoas acima de 50 anos realizem o exame. Dependendo dos sintomas e histórico familiar da doença o médico vai solicita-lo independente da idade, avaliando sempre os riscos e benefícios.

Tratamento e perspectivas

Uma vez confirmado o diagnóstico, exames de imagem são realizados para avaliar a extensão do tumor. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias inovadoras, como imunoterapia e terapia alvo. A escolha depende do estágio da doença e das condições do paciente. “Cada caso é único, e a medicina moderna oferece diferentes abordagens para garantir a melhor resposta ao tratamento”, finaliza a especialista.

Com prevenção, exames regulares e tratamento adequado, é possível reduzir significativamente os impactos do câncer colorretal. A Dra. Xadia Haddad reforça: “O cuidado com a saúde começa com escolhas diárias e o compromisso de estar atento aos sinais do corpo. A informação é a melhor aliada na luta contra o câncer”.

Para quem deseja um atendimento com a dra. Xadia Haddad, entre em contato na Cedro Espaço Saúde, localizada na Rua Santana do Paraíso, 1026, no centro de Bonito-MS. O atendimento também pode ser agendado pelo WhatsApp: (67) 98209-1531.

Por: Redação MS NA REDE