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Economia

Obra de pavimentação da MS-166 avança, melhorando a logística no sudoeste

Ms na Rede

11:24 13/05/2022

Interligando regiões de produção de grãos, cana e carne de Maracaju, Nioaque, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Antônio João, Caracol e Ponta Porã, o Governo do Estado implanta 37,6 km de pavimentação asfáltica na MS-166, entre a MS-460 (Água Fria) e a BR-267, com investimentos de R$ 54,6 milhões. A chegada da infraestrutura amplia a malha rodoviária, criando novas alternativas de transporte em direção à Rota Bioceânica (Porto Murtinho).

Na outra ponta da MS-166, no trevo com a MS-270, o Estado concluiu o asfaltamento de 23,76 km, da Cabeceira do Apa (Ponta Porã) a Antônio João. A partir de Guia Lopes da Laguna, duas frentes de obras de pavimentação avançam pela MS-382 em direção à MS-166, totalizando 77,2 km. Integrando o corredor de produção, também foram concluídos 10,36 km entre as MS-382 e MS-270. O investimento total soma R$ 266 milhões, recursos do Fundersul.

“Nós estamos ligando regiões produtivas importantes. O Estado recuperou a capacidade de investir e se tornará uma zona de convergência dos mercados importador e exportador. É por isso que somos o primeiro em investimento per capita do Brasil. A nossa economia vai bem e os investimentos são importantes porque fortalecem a estrutura de logística, tornando nossos produtos mais competitivos”, afirma o governador Reinaldo Azambuja.

A pavimentação asfáltica em execução pelo Governo do Estado nas regiões Sul e Sudoeste anexa importantes rodovias situadas próximas ou na linha de fronteira com o Paraguai – o chamado tronco Apaporé, aberto na década de 1980 pelo ex-governador Pedro Pedrossian – a outros polos regionais de produção. Também cria caminhos seguros para o escoamento do agronegócio e o desenvolvimento do turismo, além de levar desenvolvimento aos municípios.

Serviço de terraplenagem foi concluído em 15 quilômetros, apesar da chuva. Asfaltamento deve começar em julho.

Asfalto traz progresso

Acomodado em uma cadeira na varanda de sua antiga borracharia, no entroncamento da MS-166 com a BR-267, o aposentado Antônio Ortiz Souza, conhecido como Toninho Polaco, observa a movimentação de máquinas e operários preparando o solo para receber a pavimentação asfáltica tão sonhada pelos produtores e população de Maracaju. Ele mora naquele lugar há 30 anos, acompanhou a evolução do agronegócio – do boi para o grão.

“Aqui era só boi nesses campos, depois veio a cana e agora é a soja e o milho. Essa estrada era um trieiro e abandonada, acesso muito difícil, quando chovia não passava nada”, conta. “Mas agora vai melhorar, o asfalto traz o progresso, tô pensando até em montar um restaurante aqui”, complementa Polaco, 62. “Vim pra cá porque gosto, deixei os negócios em Maracaju (distante 52 km) com os filhos e estou aqui vivendo com a minha esposa (Isabel).”

Ao lado da casa de madeira do antigo morador, a empreiteira São Cristóvão, responsável pela obra, montou canteiro e concluiu a instalação da usina de asfalto. O engenheiro encarregado, Felipe Alves, adiantou que a meta é iniciar na primeira semana de julho a implantação da massa asfáltica e finalizar a obra em dezembro deste ano. “Tudo vai depender das condições climáticas, tem chovido muito. O solo é de argila, não tem como trabalhar”, explica.

Apesar da chuva, a obra avança pela estrada conservada pela Agesul, entrecortando extensas lavouras de milho. Operários e máquinas trabalham no serviço de terraplenagem de 20 km, dos quais 15 km foram concluídos. A drenagem também está adiantada, com a implantação de 14 de um total de 17 bueiros. Quando iniciar a etapa do asfalto, a São Cristóvão estima contratar mais 30 operários – hoje executa a obra com 75 homens e mulheres.

Por: Subsecretaria de Comunicação (Subcom) – Fotos: Edemir Rodrigues

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